segunda-feira, fevereiro 04, 2019

A falta de medicamentos indicia uma prática criminosa

Em Portugal as farmácias valiam milhões e parece que agora valem tostões.
Faltam medicamentos e há pessoas que morrem porque vão à farmácia e a farmácia não tem os medicamentos.
O velho brocardo que diz que "há de tudo como na farmácia" é uma grosseira mentira.
E não há nenhuma razão para isso.
Porque é crime que os farmacêuticos não diligenciem no sentido de ter todos os medicamentos.
Devem ser severamente punidos, nomeadamente com o encerramento da farmácias se não cumprirem as suas obrigações.

Veja-se o

DL n.º 28/84, de 20 de Janeiro (infracções antieconómicas e contra a saúde pública)

Podia ser pior

Ouvi a história do saudoso Professor Emídio Guerreiro e lembrei-me dela agora, a propósito do desastre de Brumadinho.
Um dia foi o Professor visitar o Cónego Melo, assessor do arcebispo de Brafa, levado por uma beata que o queria converter, porque não compreendia que uma pessoa tão bondosa pudesse ser maçónica e não acreditar em deus.
- Veja lá, senhor cónego. É deus que nos dá tudo, que nos dá a saúde, os alimentos e até a vida eterna. Faça a graça de o senhor Professor passar a acreditar?
- E as catástrofes, os terramotos, os temporais que matam milhares de pessoas? - questionou o maçónico.
- Podia ser pior - respondeu ao Professor.
- Deus acima de tudo - diz Bolsonaro.
Aí está a primeira graça do mandato. Para castigo.
Porque sou ateu não sou capaz desse exercício lógico.