Este blog está finado para ser usado apenas nos tempos difíceis.
Esvrevi, nas últimas horas, no Facebook:
"Portugal deveria relançar o escudo como moeda interna. Justificaria a existência (agora inútil) do Banco de Portugal e poderia fazer dinheiro para ajudar quem precisa, na base de um direito de soberania que continua a ter. Uma moeda é uma reserva de soberania."
Deixo-vos aqui um extrato do meu proximo romance, que se fala disso...
Foi escrito há mais de um ano...
Extrato do reomance, "A Génese do Monstro":
"Agora, é como se estivéssemos órfãos e não podemos continuar órfãos. E começou a desenrolar-lhe a história, como se fosse necessário revê-la.
Esvrevi, nas últimas horas, no Facebook:
"Portugal deveria relançar o escudo como moeda interna. Justificaria a existência (agora inútil) do Banco de Portugal e poderia fazer dinheiro para ajudar quem precisa, na base de um direito de soberania que continua a ter. Uma moeda é uma reserva de soberania."
Deixo-vos aqui um extrato do meu proximo romance, que se fala disso...
Foi escrito há mais de um ano...
Extrato do reomance, "A Génese do Monstro":
"Agora, é como se estivéssemos órfãos e não podemos continuar órfãos. E começou a desenrolar-lhe a história, como se fosse necessário revê-la.
O euro é como se fosse o denário, que a república romana começou a cunhar
211 anos de Cristo. Valia o preço do salário de um dia e espalhou-se de ponta a
ponta do império. Quando conferiu a Afonso Henriques o alvará de país, o papa,
que era, na época uma espécie de presidente da união europeia, fez o contrário
do que se fez agora. Outorgou-lhe o direito de cunhar moeda. E nasceram os
bolhões, os dinheiros e as mealhas, logo com o primeiro rei.
Não havia dinheiro, fabricava-se. Como ainda hoje fazem os americanos.
Quando o dinheiro faltava, cortavam-se as mealhas a meio, como aconteceu no
reinado de D. Afonso II.
Nunca se colocou em Portugal a questão da moeda única. No tempo de D.
Afonso Henriques, apesar de ele ter passado a ser um fabricante, continuaram a
circular as moedas romanas, os denários e áureos e ainda moedas leonesas e
muçulmanas, principalmente de prata e ouro, como o diram e o dinar.
Inventaram-se os morabitinos de ouro, para concorrer com as moedas árabes
que se haviam multiplicado no mercado morabitinos são uma resposta à moeda de
ouro muçulmana, o dinar.
Com D. Fernando foi a barbuda. Fundiu as moedas antigas, reduziu-lhes o
peso e deu-lhes um banhinho de prata ou de ouro. Com a operação o rei arruinou
muitos dos seus vassalos, que viram, de um dia para o outro, reduzida a sua
fortuna, porque, valendo o mesmo na contagem, não valiam as moedas o mesmo em
termos de valou real, na compita com as que transportavam os mercadores.
D. João, mestre de Avis, mandou
cunhar as primeiras moedas de cobre e só se lançou nas de prata quando passou a
crise. Fez-se o ceitil, depois da conquista de Ceuta, no sonho de o espalhar
para todo o sul, em novas conquistas e novos negócios. D. Afonso V lançou os
cruzados de ouro em homenagem ao papa Calisto III, depois da descobertas as
minas de Aguim e D. João II cunhou vinténs de ouro e de prata, com a sua imagem,
sentado no trono, porque era ele o senhor do dinheiro.
Com o alargamento do império e a chegada à Índia, D. Manuel I, viu-se
obrigado a aumentar a moeda em circulação, fabricando os ceitis de cobre e os
reais, de cobre, prata e ouro, que levaram, pela primeira vez a cruz de Cristo,
em homenagem à holding que financiava a aventura.
Até o jovem D. Sebastião se
multiplicou em iniciativas de cunhagem de moeda produzindo tostões e meios
tostões e desvalorizando-os, quando era o caso, com buracos que lhe retiravam o
metal necessário para fabricar mais moeda.
Quando chegaram os espanhóis, em 1580, foram emitidos reais e tostões de
prata e uma moeda de 500 reais de ouro. Até o efémero Prior do Crato cunhou
moeda em Angra do Heroísmo e em Lisboa.
Após a revolução de 1640, D. João IV continuou a cunhar moedas de prata,
que se mantiveram em circulação até ao reinado de D. Maria II, em que foi
adotado o sistema decimal. E todos os reis posteriores continuaram a fabricar
moeda, em Lisboa,
mas também em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Baía e até no Porto,
mudando-se-lhe o nome à medida do gosto do rei.
Nasceram os dobrões, as dobras, os escudos e os meios escudos, os
quartinhos e os cruzados, os pintos e até os vinténs. A moeda mais famosa desta
série era a de três vinténs, a mais pequenina, que se perdia tão facilmente
como a virgindade.
Com a quebra da produção das minas de ouro do Brasil faltou dinheiro à
corte de D. José e o real erário, uma espécie de ministério das finanças
inventado pelo marquês de Pombal, fez a primeira emissão de dívida soberana.
Lançou apólices em papel com valores de 1.200 a 20.000 reis, que equivaliam a
moeda metálica e podiam por ela ser trocada, recebendo os portadores juros
entre os 5% e os 6%, quando as apresentassem, em período certo, à boca do cofre
público.
Um negócio sério, que durou, porém, pouco tempo. O estado deixou de pagar
os juros e habituou-se a fazer mais apólices, que passaram a circular como
moeda, uma espécie de avó das notas. Tudo aconteceu com um atraso de 900 anos
por relação ao invento das primeiras notas, pelos chineses da dinastia Ming e
100 anos depois da falência do banco da Suécia, que foi, ao mesmo tempo, uma
verdadeira ressurreição e transformou aquele país nórdico no primeiro a
substituir as moedas pelas notas, em 1661. Os ingleses imitaram-nos 3 anos
depois, em 1664, passando a emitir notas com regularidade.
As notas eram, originariamente, uma
coisa aparentemente séria, porque constituíam uma promessa de pagamentos aos
portadores de dinheiro em ouro ou em prata. Foi na base da exploração da
confiança e do engano que todos os estados conseguiram enganar os parolos e
levá-los a aceitar como normal que aqueles papéis eram o mesmo que ouro ou
prata.
A moda custou a pegar em Portugal, apesar de as apólices portuguesas do real erário terem duas
assinaturas e afirmarem que se havia de pagar ao portador, no prazo de um ano,
o seu competente juro.
D. João VI, ainda regente, autorizou a criação do primeiro banco em
Portugal, no ano de 1808, data em que teve que fugir para o Brasil, carregando
o ouro e a prata da casa real. Inviabilizou com isso a projetada emissão de
notas, porque o povo, desconfiado, não acreditava no papel.
Continuaram nos reinados seguintes as cunhagens de moeda metálica e até um
sino de uma igreja de Angra do Heroísmo foi usado para fazer moedas que
continuaram a mudar de nome. Foram os malucos dos Açores, os escudos, os
patacos, os reis e os tostões que D.
Maria colocou no mercado, lançando em 1835 um sistema decimal.
Nunca a coroa teve credibilidade para emitir papel moeda em quantidade
suficiente para alimentar o mercado. Esse foi sempre um negócio dos bancos.
Depois das apólices do real erário, o Banco de Lisboa emitiu notas em reis, em 1822.
É uma história simples mas muito ilustrativa a das primeiras notas. Juntaram-se
um credor do estado, Henrique Teixeira de Sampaio e um homem da inquisição,
Jacinto Fernandes Bandeira, que foi o primeiro e único barão de porto covo da bandeira e um
pintor, Domingos Sequeira; fizeram o banco com um capital de 5.000 contos, abrindo
ao público em 21 de Agosto de 1822.
Parece que a iniciativa pertenceu a Henrique Teixeira de
Sampaio, que se tinha transformado, por via das mais variadas artes, no
principal credor da coroa e que não tinha outro caminho para se ressarcir dos
seus próprios créditos que não fosse pela via de emissão de moeda.
Para fazer moeda em papel era preciso um artista. E foi por
isso que o barão da Terceira, afilhado de batismo do marquês de Pombal, foi
buscar Domingos Sequeira, um pintor educado na casa pia, que já tinha dado
grandes provas. Mas vejamos melhor quem eram estes senhores, que deram origem
ao primeiro banco emissor de Portugal.
Angelina alterou o tom de voz, como se fosse dizer coisas
muito importantes, a ver com o presente
ou a genética do presente. E lá prosseguiu com ar solene, sentada no sofá
vermelho da sala, depois de desligar a televisão, que ia ronronando um ruído de
fundo.
Henrique Teixeira de Sampaio nasceu em Angra do Heroísmo, em
1774, filho de um comerciante de Lamego, Francisco José Teixeira de Sampaio,
que para ali foi em busca de fortuna. Foi batizado na capela do palácio dos
capitães generais, sendo seu padrinho o marquês de Pombal, representado pelo
capitão general D. Antão de Almada, com quem Francisco José tinha negócios.
O transmontano ganhava dinheiro no comércio com os ingleses
mas, essencialmente, no fornecimento de mantimentos à marinha de guerra.
O jovem Henrique foi enviado para Londres para estudar num
colégio inglês, mas sobretudo para estabelecer relações com os ingleses, com
quem já haviam sido montados uma série de cambalachos, na perspetiva da invasão
de Napoleão.
A Espanha tinha-se aliado a Napoleão, para invadirem
Portugal e dividirem entre eles o território, de forma a fazer cumprir o
bloqueio imposto pela França aos navios
ingleses. Quando, em 1801 estoirou a guerra das laranjas, Henrique tinha apenas
27 anos, mas possuía já relações ao melhor nível do exército inglês.
Esse primeiro episódio da guerra peninsular acabou muito mal
para os portugueses e para os ingleses, mas fazia adivinhar grandes perspetivas
de fortuna para Henrique. Perante a desproporção de forças, os portugueses
tiveram que assinar o humilhante tratado de Badajoz, em 6 de junho de 1801, no
qual se acordou a paz entre as duas nações, em toda a extensão dos seus reinos
e domínios, em terra e no mar, o encerramento dos portos de Portugal e de todos
os seus domínios aos navios da Inglaterra, a restituição, pela Espanha, das
praças e povoações de Juromenha, Arronches, Portalegre, Castelo de Vide,
Barbacena, Campo Maior e Ouguela, porém com a perda da Praça
de Olivença, seu Território, e Povos desde o Guadiana, fixando-se a
linha de fronteira, naquele território, no rio Guadiana, a proibição de
contrabando nas fronteiras entre ambos os países e, naturalmente, o pagamento por parte de Portugal à Espanha,
das despesas da guerra.
O príncipe regente de Portugal e o rei de Espanha ratificaram o tratado, mas Napoleão
recusou-o, para viabilizar a invasão.
Em Londres, Henrique apercebeu-se de que tudo haveria de
conduzir a uma guerra envolvendo o exército inglês e que ali poderia estar o
futuro dele próprio e da sua família.
Em finais de Julho de 1807, chegou à capital inglesa um
espião que trazia notícias frescas sobre os acordos secretos de Tilsit, nesta
forma singela:
Art.º 1º - A Rússia tomará posse da Turquia na Europa e levará as suas
conquistas pela Ásia dentro até aonde lhe fizer conta.
Art.º 2º - Cessarão de existir as dinastias dos Bourbon em Espanha e dos
Bragança em Portugal: um príncipe da família do imperador Napoleão, será
revestido da coroa destes reinos.
Art.º 3º - A autoridade temporal do papa cessará, e Roma com as suas
dependências, será unida ao Reino de Itália.
Art.º 4º - A Rússia obriga-se a ajudar a França a conquistar Gibraltar.
Art.º 5º - As cidades de África, a saber: Tunis, Argel, etc, ficarão
possuídas pela França, e depois da paz geral, todas as conquistas que a França
tiver feito em África durante a guerra, serão dadas como indemnização aos reis
de Sardenha e Sicília.
Art.º 6º - Malta será ocupada pelos franceses e a França jamais fará a paz
com Inglaterra sem que ela lhe ceda esta Ilha.
Art.º 7º - O Egito será ocupado pelos franceses. A França, Rússia, Espanha
e Itália terão o direito de navegação no Mediterrâneo - todos os outros serão
excluídos.
Art.º 8º - Não se declara o seu conteúdo.
Art.º 9º - A Dinamarca será indemnizada no Norte de Alemanha, e nas cidades
hanseáticas se ceder a sua esquadra à França.
Art. 10º - Suas majestades de França e Rússia, farão um ajuste, pelo qual,
nenhuma potência para o futuro terá direito de fazer navegar embarcações
mercantes, exceto mandando-lhes um certo número de navios de guerra.
Estava ali o princípio da guerra.
Em agosto, Napoleão começou a concentrar tropas junto à
fronteira espanhola, para invadir Portugal. Em Lisboa os representantes da
França e de Espanha entregaram a D. João VI, ainda regente, um ultimato: ou
Portugal e juntava a França e Espanha e bloqueava os portos portugueses aos
navios ingleses, declarando guerra à Inglaterra ou seria invadido.
Henrique Teixeira de Sampaio, invocando a experiência de seu
pai nos fornecimentos à marinha e o facto de ser afilhado do marquês de Pombal,
conseguiu ser nomeado, em 1807, quando tinha apenas 33 anos, comissário dos
fornecimentos ao exército anglo-luso. Pouco tempo depois deram-lhe o monopólios
dos tabacos.
Assim se transformou não só no homem mais rico de Portugal
como no principal credor do estado.
Henrique tinha a generosidade de, perante a situação difícil
em que o país se encontrava, exigir apenas o necessário para pagar os géneros,
sustentar a família e os numerosos amigos, lançando todo o lucro, que muitas
vezes era de cinco ou seis vezes mais no livro de fiados.
Sem dinheiro para lhe pagar, D. João VI deu-lhe comendas e
títulos, nomeando-o 1º barão de Teixeira e qualificando-o como nobre.
Em 1822, na falta de dinheiro do estado para lhe pagar o
calote, autorizou-o o rei a fazer ele próprio as notas, por via do referido
banco de Lisboa. E, logo a seguir, em 21 de junho de 1823, mandou-o convidar
para ministro e secretário de estado dos negócios da fazenda, fazendo-o nesse
mesmo ano 1º conde da Póvoa de Santo Adrião.
Jacinto Fernandes Bandeira é apontado como tendo sido o
primeiro barão financeiro do país. Era
um homem discreto, familiar do santo ofício, que D. Maria I fez barão de Porto
Covo e alcaide-mor de Vila Nova de Mil Fontes.
Domingos António de Sequeira nasceu em Lisboa em março de
1868 e foi educado na casa pia. Protegido pela rainha, foi para Roma, com
apenas 20 anos, tirar aulas de desenho e pintura com Cavallucci.
Conseguiu entrar na
Academia di San Luca, onde pintou a degolação de S. João Baptista, a alegoria à
casa pia e a aparição de Cristo a D. Afonso Henriques. Regressado a Lisboa em
1798, foi nomeado pintor da corte em 1802 e ganhou a empreitada da pintura do
palácio de Queluz.
Era verdadeiramente um troca tintas. Pintou o general inglês
Beresford, no Porto, foi partidário do exército francês, pintando, em Lisboa, o
retrato do general Junot a proteger a cidade, esteve na primeira linha da
apoteose de Wellington e retratou 23
deputados das cortes de 1821.
Não há nada de mais sagrado que o dinheiro e, por isso
mesmo, procuraram aqueles um pintor místico.
Desenhadas as primeiras notas, era preciso multiplicá-las.
Domingos Sequeira encontrou o papel ideal na fábrica de papel de Alenquer e
descobriu, em Lisboa, um judeu, Jacob Bernard Haas, que tinha uma máquina de impressão
rudimentar, na qual se fizeram as primeiras notas que viram a luz no país, em
1822.
Acabou em Roma, em 1826, a fazer pintura religiosa.
O negócio das notas prosperou e o banco de Lisboa instalou
uma sucursal no Porto, em 1825, onde ainda hoje se encontra o banco de Portugal,
que é da família, mas deixou de fazer notas.
O banco de Lisboa tinha licença exclusiva para a produção de
notas pelo prazo de 20 anos, mas Henrique Teixeira de Sampaio morreu, com 59
anos, em 1833. Os do banco comercial do Porto viram removidos um obstáculo à
entrada no negócio e obtiveram uma licença para fabricar notas em 1835. Depois
disso foi grande liberalização, sendo distribuídas outras licenças pelo banco
aliança, pelo Banco Comercial de Braga, pelo Banco união do Porto e pelo Banco
do Minho.
Em 1846, o banco de Lisboa foi fundido com a companhia
confiança nacional e deu origem ao banco de Portugal, esse mesmo que continua
no mercado, que continuou a produzir notas com a licença do banco de Lisboa,
até 1875.
A moeda metálica continuou a ser uma prerrogativa da coroa até ao fim da
monarquia e durante toda a república. Mas as notas, que se transformaram no
sangue da economia, foram sempre um negócio dos bancos privados.
Nem o dr. Salazar ousou tocar no sistema, mantendo-se o banco de Portugal
como banco privado até 1974. Nem sequer se sabe bem se já foram pagas as
indemnizações ou se eles continuam por detrás do banco central, como alguns
suspeitam, porque não se ouviu ninguém chiar ao longo de todos estes anos.
Aderir ao euro sem poder continuar a emitir moeda foi um desastre, a
entrada num caminho sem futuro e em saída, um caminho contra a natureza e
contra a história. Ou saímos dele o mais
rapidamente possível ou acabaremos no meio de um charco. – concluir
Angelina, depois da longa lição de história financeira.
Francisco Beirão, um jornalista experiente, muito dado às questões
económicas, como são quase todos, na base de um autodidatismo que facilita a
condição de papagaios dos interesses instalados, estava atónito. Nunca tinha,
em boa verdade, pensado nisto nem sequer tinha uma boa parte desta informação.
Mas então como se
resolve o problema sem ajuda externa? Como vai o estado pagar aos funcionários?
Como vai revitalizar a economia? – perguntou.
Só tem uma hipótese que é fabricar moeda ou deixar os bancos portugueses
fabricá-la. Foi sempre assim; é uma receita milenar e ainda não se inventou
outra.
O que é importante na moeda não é que ela tenha muito valor ou pouco valor;
é que exista e facilite os negócios entre as pessoas. O conde da póvoa de santo
adrião, o Henrique, só ficou rico porque o rei o autorizou a fazer notas e a
pagar com elas o enorme calote do estado. Percebes? Resolveram-se dois
problemas: o do estado que deixou de dever dinheiro e o do credor que o
recebeu.
O único caminho que permitirá a recuperação deste país é esse: o do fabrico
de dinheiro, em vez de o comprar ao estrangeiro por preços ruinosos."
Era bom que o António Costa tivesse a coragem de recriar o escudo republicano, mandando imprimentos os necessários para que possamos sobreviver.