Comentário de António Braga ao meu desabafo de ontem:
«Soube agora. Obrigado por me fazer chegar esse seu texto, escrito pelos afectos e ditado pelas cumplicidades civicas e pessoais que partilhou com o Joaquim Magalhães.
É uma homenagem, sentida, que retrata uma vida cheia. Confesso que me apanhou de surpresa este desfecho ... sempre tão inesperado.
Tinhamos conversado, muito recentemente, no decorrer do congresso último do PS e senti o Joaquim Magalhães tão animado, cheio de propostas para iniciativas junto da comunidade de S.Paulo.
Conheci-o, aliás, assim: um role imenso de acções que me dirigiu, para se fazerem "já"! Sim, desde o início, a visita de José Sócrates era uma delas. Espero podermos corresponder a essa ambição do Joaquim Magalhães e concretizá-la em tempo oportuno.
Sei da vossa amizade. Conheci em Joaquim Magalhães a nobreza da entrega às causas, com a vivacidade de quem tinha posição, sempre. Aceitava a diferença sem conceder mas ajudava a construir a solução.
Sei da vossa amizade. Conheci em Joaquim Magalhães a nobreza da entrega às causas, com a vivacidade de quem tinha posição, sempre. Aceitava a diferença sem conceder mas ajudava a construir a solução.
O Dr. Miguel Reis sabe disso melhor que eu. É apenas o meu testemunho, singelo ... mas de quem sente igualmente a perda de um amigo. »
Meu Caro António Braga:
Há pessoas insubstituíveis e o Magalhães é uma delas.
Isso tem a ver com afectos, modos de agir, estilos de intervenção... Não é possivel encontrar em S. Paulo, no horizonte das nossas vidas, pessoa que substitua o Magalhães.
Eu, que saí do PS, espero estar aqui para ver se alguém aproveita e respeita o trabalho que o Joaquim aqui vos legou ou se, ao invés, o destrói.
E não vou mais além no que escrevo em público.