O nome é pretensioso e - nesse sentido - importa uma fraude.
Aníbal, filho de Amílcar Barca, nascido em Cartago, 248 a.C. - Bitínia, 183 ou 182 a.C., o púnico foi um general cartaginês considerado entre os maiores táticos militares da história. Amílcar, seu pai, com quem aprendeu a arte, comandou os cartagineses na I Guerra Púnica.
Nunca ninguém viu nem Amilcar nem Anibal de cócoras perante Roma, que ocupava, então o papel de Bruxelas.
Aníbal não tinha carros de combate; mas tinha elefantes,
Sua vida decorreu no período de conflitos em que a República Romana estabeleceu supremacia na bacia mediterrânea, em detrimento de outras potências como a própria Cartago, Macedônia, Siracusa e o Império Selêucida. Foi um dos generais mais ativos da Segunda Guerra Púnica, quando levou a cabo uma das façanhas militares mais audazes da Antiguidade: Aníbal e seu exército, onde se incluíam elefantes de guerra, partiram da Hispânia e atravessaram os Pirenéus e os Alpescom o objetivo de conquistar o norte da península Itálica. Ali derrotou os romanos em grandes batalhas campais como a dolago Trasimeno ou a de Canas, que ainda se estuda em academias militares na atualidade. Apesar de seu brilhante movimento, Aníbal não chegou a capturar Roma. Existem diversas opiniões entre os historiadores, que vão desde carências materiais de Aníbal em máquinas de combate a considerações políticas que defendem que a intenção de Aníbal não era tomar Roma, senão obrigá-la a render-se.11 Não obstante, Aníbal conseguiu manter um exército na Itália durante mais de uma década, recebendo escassos reforços. Por causa da invasão da África por parte de Cipião, o Senado púnicolhe chamou de volta a Cartago, onde foi finalmente derrotado por Públio Cornélio Cipião Africano na Batalha de Zama.
O historiador militar Theodore Ayrault Dodge o chamou "pai da estratégia".12 Foi admirado inclusive por seus inimigos —Cornélio Nepos o batizou como «o maior dos generais»13 —, assim sendo, seu maior inimigo, Roma, adaptou certos elementos de suas táticas militares a seu próprio arsenal estratégico. Seu legado militar o conferiu uma sólida reputação nomundo moderno, e tem sido considerado como um grande estrategista por grandes militares como Napoleão ou Arthur Wellesley, o duque de Wellington. Sua vida tem sido objeto de muitos filmes e documentários. Bernard Werber lhe rende homenagem através do personagem do «Libertador»,14 e de um artigo em L’Encyclopédie du savoir relatif et absolumencionada em sua obra Le Souffle des dieux.15