Ouvi a história do saudoso Professor Emídio Guerreiro e lembrei-me dela agora, a propósito do desastre de Brumadinho.
Um dia foi o Professor visitar o Cónego Melo, assessor do arcebispo de Brafa, levado por uma beata que o queria converter, porque não compreendia que uma pessoa tão bondosa pudesse ser maçónica e não acreditar em deus.
- Veja lá, senhor cónego. É deus que nos dá tudo, que nos dá a saúde, os alimentos e até a vida eterna. Faça a graça de o senhor Professor passar a acreditar?
- E as catástrofes, os terramotos, os temporais que matam milhares de pessoas? - questionou o maçónico.
- Podia ser pior - respondeu ao Professor.
- Deus acima de tudo - diz Bolsonaro.
Aí está a primeira graça do mandato. Para castigo.
Porque sou ateu não sou capaz desse exercício lógico.
Um dia foi o Professor visitar o Cónego Melo, assessor do arcebispo de Brafa, levado por uma beata que o queria converter, porque não compreendia que uma pessoa tão bondosa pudesse ser maçónica e não acreditar em deus.
- Veja lá, senhor cónego. É deus que nos dá tudo, que nos dá a saúde, os alimentos e até a vida eterna. Faça a graça de o senhor Professor passar a acreditar?
- E as catástrofes, os terramotos, os temporais que matam milhares de pessoas? - questionou o maçónico.
- Podia ser pior - respondeu ao Professor.
- Deus acima de tudo - diz Bolsonaro.
Aí está a primeira graça do mandato. Para castigo.
Porque sou ateu não sou capaz desse exercício lógico.