O desvio de R$ 2,5 milhões de Arquidiocese da Igreja Católica que teve a participação do ex-vice-cônsul português na Capital Adelino Vera Cruz Pinto causa desconforto entre autoridades portuguesas. A situação levou o Palácio de São Bento (sede do primeiro-ministro) a decretar silêncio total no caso. No Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, na Embaixada de Portugal, em Brasília, e no vice-consulado, na Capital, os servidores têm ordem para não falar do episódio. Desde abril, quando o escândalo virou caso de polícia, ZH enviou 11 e-mails e telefonou mais de 20 vezes para representantes do governo de Lisboa sem obter respostas.
– A vergonha é tão grande que não se pode imaginar – diz Antônio David Santos da Graça, diretor do Clube Casa de Portugal em Porto Alegre...