sábado, novembro 14, 2009

A TAP continua...

O meu amigo Manuel Janeiro devia viajar para Fortaleza no passado dia 31 de Outubro.
Marquei-lhe uma reunião de negócios para as 21 horas desse dia no Hotel Grand Marquise.
O seu interlocutor esperou horas e acabou por não querer comparecer a uma outra reunião que tentei marcar.
Estava em causa um negócio da ordem dos 5 milhões de reais, muito vantajoso para o meu amigo.
Só que, antigamente, havia uma companhia aérea em que se podica confiar. E agora não há...
A TAP cancelou o voo do dia 31, porque, ao que parece não tinha clientes suficientes para Fortaleza.
Havia apenas, segundo o meu amigo, 13 pessoas. E por isso resolveram cancelar o voo e distribuir esta gente pelos diversos voos para o Brasil.
Já depois de feito o check-in (continua a má fé da TAP) informaram o Manel de que, afinal, o voo não ia para Fortaleza mas para Salvador.
Chegado a Salvador esperou 3 horas até que o mandassem para um hotel.
Pouco depois das 3 da manhã do dia seguinte, um taxista apareceu a procurá-lo para o levar para o aeroporto, iniciar nova saga.
Um voo para Recife e depois um voo para Fortaleza, onde o avião chegou às 8h40 do dia seguinte.
Isto chama-se irresponsabilidade e falta de respeito. E está a acontecer com demasiada frequência.
Depois de um período em que tudo parecia correr bem, esta administração da TAP parece determinada a estoirar com a companhia.
E eu digo: para bem de Portugal e do Brasil, que estoire o mais rapidamente possível, para ver se passam a ser mais fáceis as ligações entre os nossos dois paises.
Hoje, apesar de Lisboa estar mais perto de do Brasil do que qualquer outra capital europeia, é daqui que os voos são mais caros, mesmo que os passageiros viagem pela TAP.
Por isso é que os voos passaram a andar vazios, como este de Fortaleza, que teria 13 pessoasl.
Por mim, já decidi não volto a viajar na TAP para o Brasil.
Por uma questão de respeito por mim próprio, que não estou para ser tratado daquela maneira com que os brasileiros do exterior tratam os seus compatriotas. Como gado, porque eles não reclamam, são dóceis, aguentam tudo.