Às vezes é preferível gerir silêncios do que dizer o que temos atravessado na garganta. É o que tenho feito, nos últimos tempos, sobretudo para não melindrar amigos nem chocar pessoas com quem tenho excelentes relações.
Fiz 55 anos no dia 7 de Setembro e sinto, cada vez mais, uma grande necessidade de medir as palavras e de reduzir o sentido cáustico da escrita.
Talvez sejam sinais do meu tempo e dos tempos que vivemos.
Respondo com isto a várias mensagens que questionam o meu silêncio. Podem ter os meus amigos a certeza de que não me calei... Tenho, aliás, escrito sobre outras coisas. Veja-se, por exemplo A Falência da Justiça...