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AgoraPress.com
Reportagem de : António Dias / París
Laura Miguel : uma angolana na clandestinidade em França
Segunda feira 17 de Outubro de 2005, pelas 16 horas e 15 minutos, diante da escola Louis Aragon situada na comuna de Fleury les Aubrais ( periféria da capital regional – région Centre – França ), eles estão todos lá ansiosos à espera da notícia . No meio desta pequena multidão de dirigentes asociativos, comissão de pais dos alunos da escola, organizações humanitárias, encontra-se o presidente de Câmara da comuna.
Toda a imprensa regional esta sobre o pé de guerra, e mesmo a televisão regional esta lá para comentar o acontecimento, talvez o bom, mas ninguém sabe!
Mas, alguns dos dirigentes presentes já estão ao corrente da decisão. Nas caras dos diferentes dirigentes e do magistrado da comuna, as caras mostram revolta, e o sentimento que a rejeição do pedido de carte de séjour pela comissão de recurso dos refugiados, não é humana e está em completa contradição com as leis da República francesa. A decisão que foi tomada pela comissão revolta, e as palavras faltam para comentar o absurdo da decisão, sobretudo quando todos sabem que a Laura Miguel, é apoiada por numerosas associações, e pelo primeiro magistrado da comuna, coisa que é rara em França. Mas nada nem ninguém conseguiu convencer a comissão
Embora a Laura Miguel, tenha solicitado depois do ano de 2003 e mais uma vez à comissão, para lhe ser dada a carte de séjour, para poder viver e trabalhar em França e educar os seus dois filhos ( Nélito de 8 anos de idade e Elsa de 4 anos ). A comissao... diz Não e Não!
Para evitar de ser expulsa para Cabinda, e correr o risco de morrer e ver os seus filhos enviados para um orfelinato, e o seu filho Nélito enrolado de força na armada rebelde, ela refugiou-se de novo na clandestinidade para a qual ela entrou depois o mês de Agosto passado, após a polícia francesa à paisana ter tentado roubar os seus filhos, enquanto estes bricavam no jardim infantil, para expulsar pela força a Laura Miguel em fazendo pressão sobre os seus filhos.
E, portanto a Laura Miguel, vivia com uma pessoa de nacionalidade francesa, que infelizmente morreu de repente, três dias antes de ir depositar o dossier na prefecture du Loiret . aos visto da lei dobre os estrangeiros esta é clara :o código de entrada e de permanência dos estrangeiros pede ( artigo 313-11 linha 7) uma carta de residência permanente deve ser dada de pleno direito ao estrangeiro onde os laços pessoais e familiais são tais que não pode haver uma recusa de autorizar a sua permanência.
Segundo o presidente da Câmara, Francis Duchez “ em acordo com as associações fiz tudo o que estava ao meu alcance para evitar a expulsão da Laura Miguel e os seus dois filhos para Angola, porque antes de os considerar como estrangeiros eles são habitantes desta comuna” “ o meu trabalho vai continuar em acordo com as diferentes associações que apoiam a Laura Miguel, e vou de novo solicitar um encontro com o Prefeito do Loiret , e se necessário vou até solicitar um encontro com o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, porque acho que é injusta a decisão tomada pela comissão, e vamos lutar para que a Laura Miguel e os seus filhos permanençam e vivam tranquilamente na nossa comuna.
Infelizmente esta situação pode durar dias ou semanas, mas vamos fazer tudo que podemos para termos uma saída feliz”
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Reportagem de : António Dias / París
Laura Miguel : uma angolana na clandestinidade em França
Segunda feira 17 de Outubro de 2005, pelas 16 horas e 15 minutos, diante da escola Louis Aragon situada na comuna de Fleury les Aubrais ( periféria da capital regional – région Centre – França ), eles estão todos lá ansiosos à espera da notícia . No meio desta pequena multidão de dirigentes asociativos, comissão de pais dos alunos da escola, organizações humanitárias, encontra-se o presidente de Câmara da comuna.
Toda a imprensa regional esta sobre o pé de guerra, e mesmo a televisão regional esta lá para comentar o acontecimento, talvez o bom, mas ninguém sabe!
Mas, alguns dos dirigentes presentes já estão ao corrente da decisão. Nas caras dos diferentes dirigentes e do magistrado da comuna, as caras mostram revolta, e o sentimento que a rejeição do pedido de carte de séjour pela comissão de recurso dos refugiados, não é humana e está em completa contradição com as leis da República francesa. A decisão que foi tomada pela comissão revolta, e as palavras faltam para comentar o absurdo da decisão, sobretudo quando todos sabem que a Laura Miguel, é apoiada por numerosas associações, e pelo primeiro magistrado da comuna, coisa que é rara em França. Mas nada nem ninguém conseguiu convencer a comissão
Embora a Laura Miguel, tenha solicitado depois do ano de 2003 e mais uma vez à comissão, para lhe ser dada a carte de séjour, para poder viver e trabalhar em França e educar os seus dois filhos ( Nélito de 8 anos de idade e Elsa de 4 anos ). A comissao... diz Não e Não!
Para evitar de ser expulsa para Cabinda, e correr o risco de morrer e ver os seus filhos enviados para um orfelinato, e o seu filho Nélito enrolado de força na armada rebelde, ela refugiou-se de novo na clandestinidade para a qual ela entrou depois o mês de Agosto passado, após a polícia francesa à paisana ter tentado roubar os seus filhos, enquanto estes bricavam no jardim infantil, para expulsar pela força a Laura Miguel em fazendo pressão sobre os seus filhos.
E, portanto a Laura Miguel, vivia com uma pessoa de nacionalidade francesa, que infelizmente morreu de repente, três dias antes de ir depositar o dossier na prefecture du Loiret . aos visto da lei dobre os estrangeiros esta é clara :o código de entrada e de permanência dos estrangeiros pede ( artigo 313-11 linha 7) uma carta de residência permanente deve ser dada de pleno direito ao estrangeiro onde os laços pessoais e familiais são tais que não pode haver uma recusa de autorizar a sua permanência.
Segundo o presidente da Câmara, Francis Duchez “ em acordo com as associações fiz tudo o que estava ao meu alcance para evitar a expulsão da Laura Miguel e os seus dois filhos para Angola, porque antes de os considerar como estrangeiros eles são habitantes desta comuna” “ o meu trabalho vai continuar em acordo com as diferentes associações que apoiam a Laura Miguel, e vou de novo solicitar um encontro com o Prefeito do Loiret , e se necessário vou até solicitar um encontro com o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, porque acho que é injusta a decisão tomada pela comissão, e vamos lutar para que a Laura Miguel e os seus filhos permanençam e vivam tranquilamente na nossa comuna.
Infelizmente esta situação pode durar dias ou semanas, mas vamos fazer tudo que podemos para termos uma saída feliz”