Diz o «Público» que Freitas do Amaral quer emgrecer o MNE, dispensando 55 adidos
Segundo o jornal, com o objectivo de reduzir para metade os actuais 110 conselheiros e adidos das embaixadas, Freitas do Amaral quer acabar com as nomeações políticas destes funcionários e submeter futuras admissões às regras da carreira diplomática.
«O que eu quero é acabar com as nomeações políticas para as embaixadas e consulados», disse o chefe da diplomacia portuguesa aos deputados da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros sobre a intenção de reduzir para metade os actuais 110 conselheiros técnicos e adidos de embaixada.
Segundo o jornal, com o objectivo de reduzir para metade os actuais 110 conselheiros e adidos das embaixadas, Freitas do Amaral quer acabar com as nomeações políticas destes funcionários e submeter futuras admissões às regras da carreira diplomática.
«O que eu quero é acabar com as nomeações políticas para as embaixadas e consulados», disse o chefe da diplomacia portuguesa aos deputados da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros sobre a intenção de reduzir para metade os actuais 110 conselheiros técnicos e adidos de embaixada.
Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, a medida, anunciada na semana passada e por ele hoje identificada como «o principal corte» no orçamento do Ministério que dirige, vai permitir poupar 8,5 milhões de euros e racionalizar a distribuição destes funcionários.
Para o futuro, Freitas do Amaral prometeu apresentar em 2006 um diploma para a criação de uma carreira de conselheiro ou adido, submetida a regras semelhantes às da carreira diplomática como a admissão por concurso e, a meio da carreira, a promoção por concurso.
O ministro assinalou que os 55 funcionários a dispensar auferem, cada um, cerca de 12.900 euros por mês e vão ser dispensados segundo «critérios objectivos».
Instado pelo deputado social-democrata José Cesário a precisar esses critérios, Freitas do Amaral referiu que, tal como na «revisão do mapa das embaixadas e consulados» que pretende fazer em 2007, a colocação de funcionários deverá obedecer à existência de, pelo menos, um dos seguintes interesses estratégicos: «político, económico ou cultural».
Freitas do Amaral explicou que «um número relativamente elevado» dos conselheiros e adidos visados pela medida termina o seu contrato com o Ministério dos Negócios Estrangeiros entre o presente mês de Outubro e Janeiro próximo. Quanto aos restantes, serão negociadas rescisões, com o devido pagamento de indemnizações.»
Vamos esperar para ver... Mas não nos parece que seja por aí, Senhor Ministro.
Quer fazer poupanças?
Pode começar por analisar a situação de S. Paulo, que é o maior escândalo que eu conheço.