Recebi hoje duas cartas do Chefe de Gabinete de António Braga sobre o Consulado Geral de Portugal em S. Paulo.
Uma diz que todos os procedimentos daquela repartição no caso do Mikael são correctos.
Outra afirma, de modo frontal, que o Secretário de Estado António Braga considera correcto o funcionamento do Consulado.
O representante do Governo já tinha mentido numa carta que enviou a Mário Soares a propósito do assunto.
Agora, para além de ampliar a mentira, assume com frontalidade o apoio a um modelo de funcionamento que é ilegal e que prejudica gravemente os interesses dos utentes e do País.
Para além dos cidadãos portugueses são ofendidos os interesses da empresas brasileiras que precisam de recorrer ao Consulado em razão dos seus interesses em Portugal.
Não é viável a uma empresa brasileira investir em Portugal se depois não consegue obter um simples visto para os seus colaboradores, em tempo razoável, ou se não consegue, de forma imediata proceder ao reconhecimento de uma assinatura.
Estava a tentar que houvesse bom senso e que não fosse necessário recorrer aos tribunais.
Infelizmente não é.
Não estamos a lidar com gente séria... E isso é muito triste.
Para manter a política do governo anterior, José Sócrates poderia ter convidado José Cesário.
António Braga não passa de uma imitação de má qualidade.