Está-se a montar um quadro para arranjar mais jobs, for the boys e for the girls.
É a grande hipocrisia, quando os jornais publicam centenas de anúncios oferecendo putas das mais variadas nacionalidades que exercem livremente a sua profissão, sem que as autoridades cumpram sequer o que manda a lei geral tributária.
A prostituição está liberalizada em Portugal e é amplamente publicitada, não se compreendendo porque razão se começa pelo fim, em vez de se começar pelo princípio.
Antes de falar das «redes» é preciso questionar a exploração que resulta da regra dos 50/50 e extrair dessa regra as adequadas consequências fiscais, cadastrando as patroas e as sujeitas, que é o nome que melhor lhes assenta, porque se sujeitam a essas condições de trabalho.
Se não há contrato colectivo, ao menos que se cobrem os impostos, a umas e a outras, sobretudo às primeiras, que ganham, por natureza mais do que qualquer das segundas, em razão do efeito multiplicador.
Para isso não é preciso criar mais estruturas. Já temos as suficientes, desde as da Polícia às das finanças.