Quando usou da palavra, Mário Soares foi claro e inequívoco.
Os consulados têm que funcionar de porta aberta e têm que respeitar os direitos dos cidadãos.
Os consulados têm, nomeadamente, que respeitar as leis eleitorais.
O cônsul ouviu... e foi embora sem pagar a conta.
É próprio dos penetras fazer isso mesmo: aparecer nos banquetes sem ser convidados e não pagar as contas se houver pagamentos a fazer.
Segundo me disse o Joaquim Magalhães, Barreira de Sousa telefonou a marcar um lugar (que por acaso foi marcado na mesa em que eu acabei por sentar, com dirigentes da Provedoria), sentou-se num lugar que não lhe fora destinado e abalou sem pagar a conta...
Claro que não acontece nada... Mas fica classificada por este espécime, a diplomacia portuguesa.