Escreve o meu amigo Maurício, de Belo Horizonte:
«Os utentes do consulado de Santos têm reclamado que não podem se cadastrar eleitoralmente. Um deles fez o seguinte relato:
Pedi informações quanto ao voto no Consulado de Santos à senhora Ersília e naquele momento estavam presentes outras funcionárias no balcão. Logo que eu perguntei elas deram umas breves gargalhadas e disseram que, como o duplo-cidadão vota no Brasil, fica automaticamente excluído do direito de voto em Portugal. Depois me informei melhor e voltei a fazer a pergunta dizendo que o que elas disseram não procedia, então riram novamente dizendo que lá brasileiros (que também sejam portugueses) não podem ser inscritos como eleitor. E fim de papo, se quiser vai reclamar com o bispo.”
Pedi informações quanto ao voto no Consulado de Santos à senhora Ersília e naquele momento estavam presentes outras funcionárias no balcão. Logo que eu perguntei elas deram umas breves gargalhadas e disseram que, como o duplo-cidadão vota no Brasil, fica automaticamente excluído do direito de voto em Portugal. Depois me informei melhor e voltei a fazer a pergunta dizendo que o que elas disseram não procedia, então riram novamente dizendo que lá brasileiros (que também sejam portugueses) não podem ser inscritos como eleitor. E fim de papo, se quiser vai reclamar com o bispo.”
Barbaridades destas ouço-as com muita frequência. São as representações externas que temos...
Temos que esclarecer os cidadãos de que pelo facto de terem outra nacionalidade não perdem os seus direitos políticos em Portugal.
É altura de acabar com a «moldagem» dos colégios eleitorais à vontade do freguês.