«Que nos resta? Um vendaval de lágrimas? Carpir a nossa frustração? Sado-masocar a nossa condição de emigrantes desconsiderados? Mandar tudo às malvas?n Ou devemos reagir?
Mandar recados aos aparelhos partidários, dizendo-lhes que vamos estar feroz e eficazmente atentos, prontos a denunciar todo o gesto que nos pareça contrário aos nossos interesses, independentemente de quem os faça, seja o PS ou o PSD ? É que estamos todos órfãos. Os dirigentes destes dois partidos “cornearam” a emigração. E o PSD ainda foi mais longe! Empurrou pela porta fora um seu deputado, sem razões válidas, pelo menos publicamente, levando ao extremo a sua lógica de compensação de clientelismo ou de bajulice ao chefe. O deputado Neves Moreira tornou-se, involuntariamente, no primeiro deputado “descartável”. Foi jogado no lixo sem quaisquer contemplações, nem explicações. E isso não se faz nem ao mais modesto funcionário de uma empresa, quanto mais a um representante do povo militante de um partido que se diz “social-democrata” e que apregoa “Somos todos Portugal”!
O tratamento que nos foi prodigalizado é bastante elucidativo. Neste caso, há que unir forças. De que maneira? Para começar, questionar os candidatos. Fazer-lhes perguntas sobre as realidades da emigração, a sua vivência, as suas necessidades. E se eles hesitarem ou não souberem a lição, não ter pejo nenhum em ridicularizá-los em público. Obrigá-los também a apresentar um programa político para as comunidades. Exigir garantias que vão intervir na AR e dar-lhes um prazo fixo para apresentar serviço. Se não o fizerem, encher-lhes a caixa de correio electrónico de mensagens acusando-os de sugar o sangue do povo. Intervir nos “Blogs” portugueses, desmascarando-os. Assediá-los em todas as tribunas, não os deixando tranquilos. Fazer-lhes ver a alhada em que se meteram senão cumprem cabalmente o mandato. Nunca lhe dar tréguas.
É bom que os actuais candidatos saibam o que os espera. Que o mandato que lhes foi dado de mão beijada, uma usurpação a nosso ver, não será um passeio romântico nos jardins do Palácio de S. Bento. Talvez assim, eles pensem duas vezes, antes de virem ver os “parvos” da “emigrolândia” .
Amadeu Moura
Mandar recados aos aparelhos partidários, dizendo-lhes que vamos estar feroz e eficazmente atentos, prontos a denunciar todo o gesto que nos pareça contrário aos nossos interesses, independentemente de quem os faça, seja o PS ou o PSD ? É que estamos todos órfãos. Os dirigentes destes dois partidos “cornearam” a emigração. E o PSD ainda foi mais longe! Empurrou pela porta fora um seu deputado, sem razões válidas, pelo menos publicamente, levando ao extremo a sua lógica de compensação de clientelismo ou de bajulice ao chefe. O deputado Neves Moreira tornou-se, involuntariamente, no primeiro deputado “descartável”. Foi jogado no lixo sem quaisquer contemplações, nem explicações. E isso não se faz nem ao mais modesto funcionário de uma empresa, quanto mais a um representante do povo militante de um partido que se diz “social-democrata” e que apregoa “Somos todos Portugal”!
O tratamento que nos foi prodigalizado é bastante elucidativo. Neste caso, há que unir forças. De que maneira? Para começar, questionar os candidatos. Fazer-lhes perguntas sobre as realidades da emigração, a sua vivência, as suas necessidades. E se eles hesitarem ou não souberem a lição, não ter pejo nenhum em ridicularizá-los em público. Obrigá-los também a apresentar um programa político para as comunidades. Exigir garantias que vão intervir na AR e dar-lhes um prazo fixo para apresentar serviço. Se não o fizerem, encher-lhes a caixa de correio electrónico de mensagens acusando-os de sugar o sangue do povo. Intervir nos “Blogs” portugueses, desmascarando-os. Assediá-los em todas as tribunas, não os deixando tranquilos. Fazer-lhes ver a alhada em que se meteram senão cumprem cabalmente o mandato. Nunca lhe dar tréguas.
É bom que os actuais candidatos saibam o que os espera. Que o mandato que lhes foi dado de mão beijada, uma usurpação a nosso ver, não será um passeio romântico nos jardins do Palácio de S. Bento. Talvez assim, eles pensem duas vezes, antes de virem ver os “parvos” da “emigrolândia” .
Amadeu Moura
«Não tenho nada contra ao Deputado Eduardo Neves mas o que aconteceu, mostra o que vem acontecendo em Portugal e não só nas hostes do PS. Na qualidade d e deputado com mandato deveria ter prefewrencia a ser o primeiro da lista. Foi alijado. Portugal, entregue ás "traças". Só nos resta derrubar após a eleição o governo e começar do zero pois é muita incompetencia, muita safadeza, muita roubalheiro e uma falta total de respeito ao emigrante. Esse tal de Jose Cesário, é uma piada de mau gosto. Ou outro do PS cabeça de lista o tal de Anibal das medalhas é um deboche. Isso tudo vai saír muito caro a Portugal e aos emigrantes. Eleição através de listas é coisa do passado».
Delfim Aguiar - Jornalista do Rio de Janeiro
Delfim Aguiar - Jornalista do Rio de Janeiro
«Vamos lá a entender. Eu Casimiro sou o mais "burrinho" da turma, mas vou explicar. No PSD, o Cabeça de Lista, por uma questão de ordem, pertencia a Dep. Manuela Aguiar. Com a sua determinação em não se recandidatar, o lugar pertencia ao dep. Neves. Não só por direito, mas até principalmente , por seu trabalho, desenvolvido, neste 1/2 periodo, que ficou no Parlamento. Estou á Vontade, para falar do Dep. Neves Moreira. Pois quem nos acompanhou, soube das Divergencias, que sempre tivemos com ele, nas discussões em defesa dos Portugueses, na Diáspora. Ele, com suas razões e a sua maneira, e o PORTUGALCLUB, também segundo suas ideias e métodos. Nosso Objectivo, do PORTUGALCLUB e do Deputado Neves, sempre foram os mesmos: os Interesses e defesas do Cidadão no Estrangeiro. Nos encontramos pessoalmente em quente e acalorada discussão, em reunião na Assembleia Legislativa de Estado do Paraná em defesa da manuntenção do Consulado de Portugal em Curitiba. Nossa Luta, mesmo divergindo , deu nisso, a vitória dos Portugueses do Paraná.
Ganhamos todos. È por isso, e muitas outras... como nossa Luta ( ganha ) conjunta na manuntenção do Consulado de Portugal em Porto Alegre. Outra Grande vitória em beneficio dos Portugueses Gaúchos.
E foi assim e assado... que por sua teimosia amigo Deputado... é que agora lhes estão dando as Contas!...»
Ganhamos todos. È por isso, e muitas outras... como nossa Luta ( ganha ) conjunta na manuntenção do Consulado de Portugal em Porto Alegre. Outra Grande vitória em beneficio dos Portugueses Gaúchos.
E foi assim e assado... que por sua teimosia amigo Deputado... é que agora lhes estão dando as Contas!...»
Casimiro - Presidente do PortugalClub
«Aproxima-se a data para as eleições para Deputados à Assembléia da República . Por mais avessos que sejamos à política, não há como ignorar- queiramos ou não- que todos nós, emigrantes, nela estamos inseridos, enquanto cidadãos e portugueses. Daí a necessidade de opções refletidas e corajosas.
O caos político e social que e instalou em nosso país, exige de todos nós eleitores, emigrantes ou não, uma clara reflexão que nos leve á avaliação de quão nefastas foram as políticas destes últimos governos – inclusive o do snr. Guterres - que levaram 0 pais á estagnação econômica, ao desemprego e ao agravamento da qualidade de vida dos portugueses.
Um povo que foi capaz de derrubar pacificamente uma ditadura de quase meio século,sem tiros, mortes ou vindictas e abrir-se para a Liberdade e a Democracia, não há porque duvidar das forças construtivas latentes que nele existem. Só falta é os políticos estarem á altura desse Povo !
No atual quadro político português, ninguém duvida que o Partido Socialista está fadado a ganhar as eleições e vir a ser governo; e oxalá que assim seja, ainda que eu não seja seu eleitor . Só o que se torna preocupante é pressentir-se um P.S dúbio, que se desfigurou com suas vacilações não sendo mais a memória de um conjunto digno e vertical de principios, que dele sempre esperaram os seus militantes e eleitores. É claro que não será com a nova tríade de dirigentes tipoJoé Sócrates, Guterres e José Lello que o P.S. se reencontrará. Uma coisa é a fachada mediática e outra coisa é o projeto de governo que tenha como destinatários, o povo e a nação.»
O caos político e social que e instalou em nosso país, exige de todos nós eleitores, emigrantes ou não, uma clara reflexão que nos leve á avaliação de quão nefastas foram as políticas destes últimos governos – inclusive o do snr. Guterres - que levaram 0 pais á estagnação econômica, ao desemprego e ao agravamento da qualidade de vida dos portugueses.
Um povo que foi capaz de derrubar pacificamente uma ditadura de quase meio século,sem tiros, mortes ou vindictas e abrir-se para a Liberdade e a Democracia, não há porque duvidar das forças construtivas latentes que nele existem. Só falta é os políticos estarem á altura desse Povo !
No atual quadro político português, ninguém duvida que o Partido Socialista está fadado a ganhar as eleições e vir a ser governo; e oxalá que assim seja, ainda que eu não seja seu eleitor . Só o que se torna preocupante é pressentir-se um P.S dúbio, que se desfigurou com suas vacilações não sendo mais a memória de um conjunto digno e vertical de principios, que dele sempre esperaram os seus militantes e eleitores. É claro que não será com a nova tríade de dirigentes tipoJoé Sócrates, Guterres e José Lello que o P.S. se reencontrará. Uma coisa é a fachada mediática e outra coisa é o projeto de governo que tenha como destinatários, o povo e a nação.»
Manuel Lourenço Neto Niterói -RJ