Tenho uma série de amigos que aproveitam estes congressos, do tipo do Congresso Empresarial Brasil-Portugal, como mero pretexto para encontrar pessoas.
Por isso, gerem da melhor maneira o seu tempo, comparecendo apenas nas recepções e nos bares dos hoteis e aproveitando o tempo principal para fazer turismo.
A postura desses meus amigos assenta no pressuposto de que os congressos, para além de não serem espaços de diálogo, se destinam exclusivamente a «fazer media» num certo sentido, que, geralmente, não traz nada de novo. Geralmente, já está tudo na Internet.
Mais uma vez tiveram razão...
Este congresso valeu pelo sol da Bahia e pelas companhias.
De resto... está quase tudo na rede.
O que de importante aconteceu foram declarações de princípios que aproveitaram o «ambiente» para passar para a comunicação social, mas que podiam perfeitamente ter sido feitas sem o Congresso.
Refiro-me. nomeadamente, às intervenções do ministro Furlan, do presidente da APEX e do Embaixador de Portugal Francisco Seixas da Costa. Mas não deixo de fazer menção a um discurso de bom recorte litgerário com que Fernando Serrasqueiro se «vingou» no último dia.